Divórcio Extrajudicial: Vantagens e Limites para Realizar em Cartório

O divórcio é um momento delicado na vida de qualquer pessoa, mas, felizmente, o processo pode ser mais simples e menos desgastante do que muitos imaginam. No Brasil, o divórcio extrajudicial, realizado diretamente em cartório, tem ganhado popularidade por sua praticidade e agilidade. Se você está considerando essa opção, é importante entender como funciona, suas vantagens e os limites para utilizá-la. Vamos explicar tudo o que você precisa saber!

O que é o divórcio extrajudicial?

O divórcio extrajudicial é um processo de dissolução do casamento que pode ser realizado diretamente em um cartório, sem a necessidade de passar pelo Poder Judiciário. Essa modalidade foi regulamentada pela Lei nº 11.441/2007 e é uma opção viável para casais que desejam encerrar o matrimônio de forma consensual, ou seja, quando há acordo entre as partes sobre todos os aspectos da separação.

Vantagens do divórcio extrajudicial

  1. Agilidade no processo
    Enquanto um divórcio judicial pode levar meses (ou até anos) para ser concluído, o divórcio extrajudicial é resolvido em questão de dias. Tudo depende da organização dos documentos e da disponibilidade do cartório.

  2. Custos reduzidos
    Embora seja necessária a presença de um advogado para orientar e redigir o acordo, os honorários tendem a ser mais baixos em comparação com um processo judicial, já que não há complexidade ou litígios envolvidos. Além disso, os custos com taxas cartorárias são menores.

  3. Menor desgaste emocional
    Evitar o ambiente judicial pode ser menos estressante para o casal, especialmente quando ambos estão de acordo sobre os termos da separação. O processo é mais amigável e discreto.

  4. Dispensa de audiências
    No divórcio extrajudicial, não há necessidade de comparecer a audiências ou enfrentar longos trâmites burocráticos. Tudo é resolvido diretamente no cartório.

  5. Eficácia imediata
    Uma vez lavrada a escritura pública de divórcio, o casamento é dissolvido imediatamente, sem necessidade de esperar por decisões judiciais.

Limites do divórcio extrajudicial

Apesar das vantagens, o divórcio em cartório não é uma opção para todos os casos. Existem algumas limitações que devem ser consideradas:

  1. Consenso entre as partes
    O divórcio extrajudicial só é possível quando ambos os cônjuges concordam com todos os termos da separação, incluindo a divisão de bens, pensão alimentícia e guarda dos filhos (se houver). Se houver discordância, o processo precisará ser judicial.

  2. Ausência de filhos menores ou incapazes
    Caso o casal tenha filhos menores de idade ou dependentes incapazes, o divórcio extrajudicial não é permitido. Nesses casos, é obrigatório recorrer ao Poder Judiciário para garantir a proteção dos interesses das crianças.

  3. Complexidade na partilha de bens
    Se o casal tiver um patrimônio muito complexo ou se houver disputas sobre a divisão de bens, o divórcio extrajudicial pode não ser a melhor opção. O Judiciário pode ser mais adequado para resolver questões mais complicadas.

  4. Requisitos documentais
    Para realizar o divórcio em cartório, é necessário apresentar uma série de documentos, como certidão de casamento, RG, CPF, comprovante de residência e acordo sobre os termos da separação. A falta de algum documento pode atrasar o processo.

Passo a passo para o divórcio extrajudicial

  1. Chegar a um acordo
    O casal deve definir todos os detalhes da separação, incluindo partilha de bens, pensão alimentícia (se aplicável) e guarda dos filhos (se forem maiores ou capazes).

  2. Contratar um advogado
    A presença de um advogado é obrigatória para redigir o acordo e acompanhar o processo. No entanto, como não há litígios ou complexidade, os honorários costumam ser mais acessíveis.

  3. Reunir os documentos necessários
    Verifique no cartório quais documentos são exigidos e prepare-os com antecedência.

  4. Comparecer ao cartório
    Ambos os cônjuges devem comparecer ao cartório com duas testemunhas para lavrar a escritura pública de divórcio.

  5. Pagar as taxas cartorárias
    O valor varia de acordo com o cartório e o estado, mas geralmente é mais acessível do que os custos de um processo judicial.

  6. Receber a certidão de divórcio
    Após a lavratura da escritura, o casal recebe a certidão de divórcio, que oficializa o fim do casamento.

Por que contar com um advogado?

Embora o divórcio extrajudicial seja mais simples e rápido, a presença de um advogado é obrigatória para garantir que o acordo esteja em conformidade com a lei e que os direitos de ambas as partes sejam preservados. A boa notícia é que, como não há litígios ou complexidade, os honorários tendem a ser mais baixos do que em um processo judicial tradicional.

Um advogado especializado em direito de família pode ajudar a redigir o acordo de forma clara e justa, evitando futuros problemas ou questionamentos. Além disso, ele orientará sobre os documentos necessários e acompanhará todo o processo no cartório.

Conclusão

O divórcio extrajudicial é uma opção prática, rápida e econômica para casais que desejam encerrar o casamento de forma amigável. No entanto, é essencial avaliar se o seu caso se enquadra nos requisitos legais para essa modalidade. Se você está passando por uma separação e deseja saber mais sobre como o divórcio em cartório pode ser a solução ideal para o seu caso, entre em contato conosco. Nossa equipe de especialistas está pronta para ajudar você a tomar a melhor decisão para o seu futuro.

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